Após quase cinco meses da assinatura do acordo de naming rights entre o São Paulo e a Mondelez, que resultará em R$ 75 milhões em três anos para o Tricolor, ainda não houve a instalação do novo letreiro no Morumbis.
O atraso se deve ao fato de que a fachada do Morumbis é tombada, exigindo a aprovação da Comissão de Paisagem e Proteção Urbana (CPPU) da prefeitura de São Paulo.
A CPPU argumenta que o projeto apresentado pelo São Paulo não está em conformidade com as dimensões dos artigos 13, 14 e 15 da Lei 14.223/06 (Lei Cidade Limpa). Eduardo Toni, diretor de marketing do São Paulo, assegura que o clube e a empresa estão seguindo as regulamentações e confia que a questão será resolvida nos próximos dias.
– A Mondelez tem o compromisso de seguir as normas e regulamentos. Estamos confiantes de que estamos cumprindo a lei. No final do mês, haverá uma reunião da CPPU e esse assunto estará na agenda. Estamos confiantes de que, até o final do mês, as questões burocráticas serão resolvidas e poderemos revelar o novo letreiro para a torcida do São Paulo – afirmou Eduardo Toni à Rádio Bandeirantes.
Apesar do atraso, Toni acredita que não haverá prejuízos na área de marketing, devido à boa recepção do público em relação ao novo nome.
Além da reforma de setores do Morumbis e do leilão do antigo letreiro para o Fundo Social do Estado de São Paulo (FUSSP), o São Paulo planeja renovar a parceria com a Mondelez antes do término do contrato, previsto para dezembro de 2026.