Diego Costa alcança ciclo perfeito no São Paulo como jogador da base

Diego Costa está próximo de ser transferido para o Krasnodar, da Rússia; relembre sua trajetória no São Paulo

No último dia 10, surgiram rumores de que Diego Costa, zagueiro do São Paulo, poderia estar se transferindo para o futebol russo. Diversos veículos de comunicação noticiaram que o Krasnodar fez uma proposta de 7 milhões de euros para levar o defensor do MorumBIS.

A transferência ainda não está confirmada, mas tudo indica que irá se concretizar em breve. Segundo o Globo Esporte, fonte primária da informação, “Há otimismo entre os representantes do jogador, da agência ADM Esporte, para que o acordo seja finalizado em breve. A expectativa é que ele viaje na próxima semana para realizar exames.”

Tanto o GE quanto a ESPN relatam que a diretoria são-paulina está tratando a negociação com cautela, considerando a importância e liderança do camisa 4 no elenco. A proposta, no entanto, é praticamente irrecusável para um jogador que não é titular atualmente.

A boa notícia é que, caso a transferência de Diego Costa se concretize, ele terá cumprido de forma exemplar o percurso esperado de um jogador formado na base.

O ‘ciclo perfeito’ de Diego Costa no São Paulo

Diego Costa foi capitão e conquistou diversos títulos nas categorias de base do São Paulo, o que representa um excelente começo. Entre 2016 e 2019, ele levantou 10 troféus em Cotia, após chegar no clube em 2015 vindo do Grêmio Prudente.

Muitos esperam que a base revele jogadores que gerem grandes vendas e tragam retorno financeiro. No entanto, Diego Costa demonstra que é possível ter sucesso de diferentes formas.

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Em sua quinta temporada no time principal, com apenas 24 anos, ele contribuiu esportivamente com suas performances em campo e está prestes a gerar retorno financeiro com sua transferência. Durante esse período, ele representou um investimento econômico inferior aos que seriam trazidos de fora e desempenhou diversas funções no time.

Agora, está prestes a sair de forma positiva, com mais troféus em sua bagagem – sendo titular e decisivo em muitos deles – e deixando um bom legado financeiro. Mesmo tendo enfrentado desafios, é difícil questionar sua trajetória de forma geral.

Linha do tempo

2019: Promovido ao time principal e estreou na última rodada do Brasileirão

2020: Ascensão e primeiro período como titular para agregar vitalidade, energia e qualidade na saída de bola. Comete erros e perde a posição

2021: Sem confiança, pouco utilizado por Hernán Crespo. Pior temporada de sua carreira e pouca participação no título paulista

2022: Retorna com força, recebe a faixa de capitão de Rogério Ceni e termina o ano como um dos melhores jogadores.

2023: Lesionado no início da temporada e ‘rebaixado’ para reserva, mas continua sendo peça de confiança. Enfrentou desafios importantes na Copa do Brasil (partida de volta das quartas contra o Palmeiras, no Allianz Parque, e finais contra o Flamengo no MorumBIS) substituindo Beraldo e Arboleda. Campeão com papel fundamental na campanha.

2024: Inicia como titular e conquista um título nessa condição, porém eventualmente perde a vaga. Ainda assim, mantém regularidade e oferece performances sólidas. Pronto para render um montante significativo em sua saída.

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