Em uma noite de futebol pela Libertadores, Camilo Portilla e Lautaro Morales foram detidos no MorumBis e liberados mediante o pagamento de multa
Por Redação | 30 de maio, 2024, 09:24
Depois da derrota para o São Paulo na Libertadores na última quarta-feira, 29, dois jogadores do Talleres acabaram detidos pela polícia. Acusados de desacato, o volante Camilo Portilla e o goleiro Lautaro Morales passaram por audiência ainda no MorumBis e foram liberados mediante pagamento de multa.
A confusão teve início logo após o final do primeiro tempo, quando Morales foi atingido por um escudo de um policial que cercava o árbitro Jhon Ospina. A situação incomodou Guido Herrera, o goleiro titular, que reagiu contra as autoridades.
Os argentinos se revoltaram com a arbitragem no final do primeiro tempo. Inicialmente, Ospina decidiu refazer a cobrança de Lucas após a defesa de Herrera. Em seguida, o colombiano não apontou penalidade a favor do Talleres em um lance de Luciano em Ramón Sosa.
A tensão aumentou e persistiu até o túnel dos vestiários no final do jogo, envolvendo assistentes de ambos os times. Após o apito final, Lautaro Morales e Camilo Portilla proferiram insultos aos policiais e foram detidos nos vestiários.
“No final do jogo, imediatamente após o apito final, o goleiro reserva passou pelos policiais que escoltavam a arbitragem, os mesmos presentes no intervalo, e os insultou. Isso foi testemunhado por outros policiais e pessoas presentes. No campo, outro jogador também insultou os policiais. Eles foram detidos nos vestiários, encaminhados ao Jecrim. Estão sendo autuados e passarão por audiência para serem liberados”, relatou o delegado Cesar Saad ao ge.
Durante a madrugada, os atletas foram levados ao Jecrim (Juizado Especial Criminal e Cível) no estádio. Posteriormente, foram liberados mediante um acordo para pagar uma multa de 10.000 reais cada. O valor será doado para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Essa não é a primeira vez que jogadores de um time argentino se envolvem em problemas com autoridades no MorumBis. Em 2012, o Tigre se recusou a jogar o segundo tempo da final da Sul-Americana alegando agressões nos túneis.
Em uma entrevista à PLACAR, o ex-meia Gastón Diaz recordou a confusão. O argentino mencionou hostilidade, agressão e ameaça com uma arma. Confira o relato:
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